A participação da Colômbia no comércio internacional tem sido um processo dinâmico que enfrentou diversos desafios e alcançou conquistas ao longo dos últimos anos. Desde sua posição geográfica estratégica até as políticas comerciais implementadas, o país passou por uma evolução significativa em seu papel na cena global. Entre as realizações do país, destacam-se:
Crecimiento del comercio: Em 2022, a Colômbia gerou exportações no valor de USD 57.088,24 milhões e importações de USD 78.685,05 milhões, resultando em um saldo comercial deficitário de USD 21.596,81 milhões. As exportações apresentaram um aumento de 41,88%, passando de USD 40.238,17 milhões em 2021 para USD 57.088,24 milhões em 2022. As importações da Colômbia em 2022 totalizaram USD 78.685,05 milhões, representando um crescimento de 22,64% em relação a 2021, quando as importações colombianas foram equivalentes a USD 64.160,31 milhões.
Tipo de movimiento | Hacia/Desde | USD | Incremento en % |
Exportaciones | Estados Unidos | 14.705.62 millones | 35,13% |
Exportaciones a | Panamá | 5.834,34 millones | 136,89% |
Exportaciones a | Países Bajos | 2.697,79 millones | 174,98% |
Exportaciones a | India | 2.465,54 millones | 96,42% |
Exportaciones a | Brasil | 2.332,41 millones | 13,83% |
Importaciones a | Estados Unidos | 14.071,26 millones | 33,88% |
Importaciones a | China | 18.698,74 millones | 26,38% |
Importaciones a | Brasil | 5.495,15 millones | 56,90% |
Importaciones a | México | 4.174,75 millones | 9,85% |
Atração de investimento estrangeiro: A Colômbia tem recebido um fluxo constante de Investimento Estrangeiro Direto (IED) nos últimos anos, especialmente nos setores de energia, infraestrutura e serviços. Em 2023, o IED alcançou USD 14.500 milhões, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. O IED tem contribuído para a criação de empregos, o crescimento econômico e o desenvolvimento do país.
Abertura de mercados: En la actualidad, Colombia tiene vigentes acuerdos de libre comercio con Estados Unidos, Unión Europea, México, el Triángulo del Norte de Centroamérica (Salvador, Guatemala y Honduras), la Comunidad del Caribe (Caricom), la Comunidad Andina (CAN), el Mercado Común del Sur (Mercosur), Chile, Canadá, EFTA (Suiza y Liechtenstein) y Venezuela. Se han finalizado las negociaciones con Panamá, Costa Rica e Israel.
Maior competitividade: A competitividade do país melhorou nos últimos anos, de acordo com o Índice de Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial. A abertura comercial tem impulsionado a competitividade das empresas colombianas, obrigando-as a melhorar sua produtividade e qualidade. Com isso, conseguiram se posicionar nos mercados internacionais devido à sua qualidade, inovação e preço.
Criação de empregos: O comércio internacional tem gerado empregos na Colômbia, especialmente nos setores de exportação e investimento estrangeiro. Estima-se que o setor exportador gere cerca de 2 milhões de empregos diretos e indiretos.
Fortalecimento da integração regional: A Colômbia participa de vários mecanismos de integração regional, incluindo a Aliança do Pacífico, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), o Projeto Mesoamérica, a Conferência Ibero-Americana e a Associação de Estados do Caribe (AEC). Com sua localização estratégica e acesso aos oceanos Atlântico e Pacífico, a Colômbia otimizou seus portos e redes de transporte para facilitar a mobilidade de mercadorias.
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Colombia tem enfrentado numerosos obstáculos em sua busca pelo desenvolvimento econômico. Esses desafios incluem questões tanto econômicas quanto políticas, bem como preocupações ambientais. Entre os principais desafios que o país teve que superar, destacam-se:
Protecionismo: Os economistas Fernando Jaramillo, Juan José Echavarría (atual Gerente Geral do Banco da República) e Iader Giraldo destacam que vários elementos são necessários para consolidar uma operação de comércio exterior que leve em consideração a produtividade, promova a diversidade e beneficie o consumidor: implementar tarifas uniformes, reduzir as barreiras não tarifárias, agilizar os tempos de importação, eliminar o que não é estritamente necessário, promover as exportações por meio de uma política séria de ciência e tecnologia e contar com políticas públicas que facilitem o transporte, o comércio, a infraestrutura, a educação, tudo que estimule a produtividade.
Sustentabilidade: Com o objetivo de impulsionar a transição da economia do país para uma economia descarbonizada, inclusiva, sustentável e baseada no conhecimento, que promova a internacionalização da estrutura produtiva e dos territórios, o governo do presidente Gustavo Petro apresentou em 22 de junho de 2023, perante os grupos de produção e meios de comunicação, a Política de Comércio Exterior 'Para a Internacionalização e o Desenvolvimento Produtivo Sustentável'. A Política de Comércio Exterior se concentra em cinco apostas:
- Atração de investimento estrangeiro para o desenvolvimento sustentável e transição energética.
- Internacionalização dos territórios e uma cultura produtiva e exportadora.
- O Sul Global: integração com América Latina e Caribe, Ásia e África.
- Um multilateralismo ativo e propositivo.
- Uma internacionalização justa e equilibrada.
Mudanças Climáticas: O IDEAM adverte que as mudanças climáticas afetarão os padrões de chuva na Colômbia, impactando a logística e a cadeia de suprimentos. Secas e inundações podem interromper o transporte, aumentar custos, danificar infraestrutura e causar atrasos. As empresas devem diversificar fornecedores, utilizar transporte sustentável, ser energeticamente eficientes e ter planos de contingência para mitigar esses riscos.
Canal do Panamá: Em 22 de novembro de 2023, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, propôs o desenvolvimento de uma rede ferroviária para "complementar" o Canal do Panamá. Esta não é a primeira vez que o presidente fala sobre uma rede ferroviária transnacional. Em outubro, durante sua visita à China, ele apresentou a uma empresa chinesa um projeto para desenvolver uma rede ferroviária que conectasse os portos de seu país no Pacífico e no Caribe para complementar o Canal do Panamá como rota para o comércio internacional. Praia Tarena no Atlântico e o Golfo de Tribuga no Pacífico, podem ser uma alternativa viável. Sua localização geográfica, suas águas profundas que suportariam a navegação de mega-navios e a conexão por meio de uma ferrovia de bitola padrão permitiriam à Colômbia ser uma alternativa real ao Canal do Panamá.
Infraestrutura Ferroviária: Nos 550 km do trecho La Dorada - Chiriguaná, a operação de pelo menos um trem semanal de mais de 800 toneladas foi consolidada, transportando aço, cimento, agregados pétreos, café e matérias-primas de papel, entre outros. Nos 257 km entre Bogotá e Belencito, mais de 50.000 toneladas foram transportadas, superando em 7.000 a cifra de 2019. Infelizmente, esses avanços no transporte terrestre têm sido ofuscados pela baixa qualidade da construção de suas estradas.
Infraestrutura portuária: Aproximadamente 90% do comércio exterior da Colômbia é realizado por via marítima, utilizando as instalações portuárias que estão atualmente em desenvolvimento. A construção do Porto Antioquia, um novo porto multipropósito localizado no Golfo de Urabá, está atualmente em andamento com um progresso de 50% e espera-se que seja concluída em 2025. O Porto Antioquia terá uma capacidade inicial de 7,5 milhões de toneladas de carga por ano e gerará mais de 10.000 empregos. A expansão do Porto de Barranquilla, o porto mais importante da Colômbia. Esta obra inclui a construção de novos cais, guindastes e outras infraestruturas. A expansão do Porto de Barranquilla aumentará sua capacidade de carga em 2 milhões de toneladas por ano. A modernização do Porto de Cartagena, o segundo porto mais importante da Colômbia. Esta obra inclui a renovação das instalações e do equipamento portuário. A modernização do Porto de Cartagena permitirá melhorar sua eficiência e competitividade.
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Colômbia tem passado por um dinâmico processo de participação no comércio internacional, enfrentando diversos desafios e alcançando conquistas significativas nos últimos anos. Com um crescimento notável no comércio, destacando-se um aumento de 41,88% nas exportações em 2022, o país demonstrou sua capacidade de competir no mercado global.
Além disso, a atração de investimento estrangeiro, a abertura de mercados e o fortalecimento da competitividade têm contribuído para o desenvolvimento econômico e a criação de empregos. No entanto, desafios persistentes incluem o protecionismo, a sustentabilidade ambiental e a infraestrutura insuficiente. É imperativo que a Colômbia adote medidas para enfrentar esses desafios, promovendo políticas que incentivem a diversificação das exportações, a adaptação às mudanças climáticas e a melhoria da infraestrutura.